segunda-feira, 22 de novembro de 2010

Os poderes dentro do Estado Português


Devido às politicas de direita da União Europeia, da intenção de acabar com direitos conquistados pelos cidadãos e trabalhadores, várias greves têm ocorrido nesta Europa, estas acabam por espelhar a economia do respectivo país, por exemplo a França, trabalhadores das refinarias fizeram greve durante cerca de 20 dias, em Portugal, são os oficiais de contas das Finanças... Será que está relacionado com duas principais actividades nacionais? A França têm um forte sector produtivo e Portugal a principal máquina da economia é a Execução Fiscal? Assim parece... Enquanto num país é o trabalho e produção que enriquece o país, em Portugal temos uma máquina fiscal, que executa quem neste país produz. Será por isso que a economia de Portugal está tão mal? Provavelmente os Oficiais de contas, indignados pelos cortes dos seus salários, que superam 1500 euro, sendo que a maioria dos portugueses vivem com cerca de 500 euro. Representantes do sindicato em causa, vergonhosamente, faz chantagem ameaçando a redução de colecta, neste período que tanto o Estado precisa de receita devido ao défice. Estes senhores que inventam multas, coimas, impostos a quem nem 1/4 recebe de ordenado que estes senhores recebem. Executam famílias, pessoas, tomando decisões prepotentes, usando com argumento perspectivas tendências das leis, com uma autoridade quase policial, passando ao lado da Justiça. Seu sindicato disse, que com a execução dos valores em divida ao fisco, que pagaria o défice, sem assim haver necessidade das medidas extraordinárias de redução de défice... Verdade é, estes senhores têm um esquema de roubo legal a quem trabalha, para roubar para o Estado, assim pretendem aliciar os políticos uma lista de pessoas a serem sacrificadas em nome do bem geral... Isto é Democracia ou é um regresso aos tempos medievais? Sacrificam-se os fracos da sociedade, para que esta continue exactamente igual, com os mesmos vícios, condenada, mas com condenação adiada... Até ao dia que não existirão mais para sacrificar. Vivemos uma sociedade autofágica!
Quando o sindicato dos oficiais de Justiça falam em dividas em causa, escondem a honestidade, verdade, justiça no que diz respeito à execução fiscal. Duvido que estas dividas estejam na maioria relacionado, com criminosos ricos que ganharam e ganham fortunas à custa do "bem publico" da exploração de cidadãos portugueses. Duvido que amigos com poder deste senhores das Finanças, sejam incomodados...
Muitas destas coimas, são por exemplo coimas elevadas, devido à falta de informação ao cidadão, exigências meramente burocráticas, que em nada significam a usurpação do dinheiro comum. Impostos atribuídos injustamente a pessoas de baixos rendimentos, até pessoas falecidas têm de pagar impostos! Para executar os herdeiros... E obviamente a falta de pagamento significa o acréscimo de juros, conduzem a penhoras, acabar com vidas!... E têm um tribunal sumário, com pessoas que tomam decisões como juízes sem terem a competência nem a imparcialidade para tal.
Devido à gula do aparelho de Estado, e a necessidade dos políticos em satisfazer este monstro viciado no despesismo, no comodismo, do compadrio e corrupção, os governantes têm passado leis que anda mais são do que assinaturas em branco para os serviços de Finanças passarem ao lado dos direitos constitucionais e da Justiça e aumentarem a receita, que obviamente é cada vez mais escassa, pois cortam perspectivas de vidas de progresso. E é óbvio em que classes sociais estes objectivaram. Os mais pobres, porque é sabido que a corrupção a perda de dinheiro nacional é feito pelos ricos e poderosos deste país. Quantos têm enriquecido à custas do crime, lavagem de dinheiro... Muitos! Basta ver as mansões que têm sido construídos por este país! Empobrecer as classes médias mais pobres, para cada vez mais poucos serem mais ricos, é Justiça? É este Estado que aumenta o fosso entre os mais ricos e mais pobres um Estado de Direito, de Democracia, um Estado Social? Pessoas que vivem acima da média nacional, com ordenados pagos com o dinheiro publico, não têm vergonha? Roubar quem lhes paga o ordenado, destruir o futuro?
É interessante ver, que neste momento de crise que vivem os cidadãos portugueses, os funcionários de Estado mais exigem, não estão sequer dispostos a servir o cidadão como seria os preceitos do funcionário publico. Querem enriquecer à custa de todos? Queixam-se das condições laborais e estes têm a noção quais condições laborais da maioria? Dos mais novos? Pior é ainda que aqueles que mais se queixam são aqueles que mais regalias têm! Veja-se os Juízes, magistrados! Têm ordenados altíssimos, existe uma incompetência e má gestão, basta ver o Estado de Injustiça que se vive nos dias de hoje! Onde a decisão está na maioria das vezes ao lado dos mais poderosos! Os pobres não têm acesso à Justiça. Esta apenas se volta para estes nos casos de violência extrema, porque tudo o resto, são processos que se arrastam, uma má vontade dos funcionários em trabalhar, arranjando desculpas para não terem de trabalhar. Nem ler os processos se querem dar ao trabalho! Tudo vai passando, em que a ideia é apenas vai a julgamento se existirem testemunhas, por isso, cada vez mais quem procura fazer mal a outra pessoa, é apenas arranjar testemunhas, que nada mais são do que cúmplices... Quem está só, mais frágil na sociedade, está à mercê de criminosos, que se governam e proliferam neste Estado de ausência de Justiça e Ordem. Máfias, proliferam em ruas, bairros, classes profissionais. Num país que a maior vantagem no trabalho é a cunha. E tal acontece no Estado, começando pelas câmaras municipais país à décadas, por isso termos um máquina do Estado como está actualmente. A força dominante não passa pelo serviço publico!
Um representante do sindicato do Juízes portugueses disse, que com os cortes de salários a isenção destes nas suas decisões estará em risco... Como é possível alguém com grandes responsabilidades pode dizer uma coisas destas? Está a afirmar que estes são corruptos! Que se não ganharem bem, suas decisões deixam de ser justas. Não se querem sujeitar às restrições que a maioria vive. Estão acostumados a vícios caros e assim querem continuar, num aparelho judicial e magistral, injusto, obsoleto e muito caro à nação! Não existe vergonha? Como se permitiu que pessoas destas tomassem conta do aparelho publico?
Em Portugal mais vale a palavra de 5 pessoas mentirosas do que uma honesta! Porque as autoridsades nem se dão ao trabalho de investigar. Estas apenas trabalham minimamente em relação a crimes que envolvem os pobres, quando já ocorreu homicídios ou situações semelhantes. Uma acção preventiva de injustiça para evitar situações mais extremas, nada! Assim os criminosos, arruaceiros, proliferam em Portugal, porque sabem contornar a lei, muitas vezes até com contactos privilegiados com agentes de autoridade e quem é honesto, ou se submete ou então tem a vida infernizada!
Muito sereno é o povo português, que não vê o que se passa... Os cidadãos são escravos de uma máquina faminta e cara, constituída por pessoas que se servem do bem publico, e que tudo já acabou e sem ver os defeitos ou erros, nem vontade de participar numa mudança para um Portugal de futuro, com um Estado Justo, Social, eficaz, não só nas acções, mas na prevenção, num conceito de melhoria constante das suas acções a fim de servir o cidadão e construir um futuro melhor para todos, independentemente da classe social a que pertence.
Muitos serão os funcionários públicos que se sacrificam, mas sua presença é "abafada" por colegas que seguem uma cultura de usurpação instituída nestes organismos. Pois nas hierarquias superiores, não estão os justos, mas os injustos e incompetentes. Urge o Estado Português limpar a função publica da incompetência, corrupção, despesismo, compadrio... Que anda mais é do que uma herança cultural de um Estado do passado, não democrático, que tivemos na ditadura. E existindo um Estado que não pode ser questionado, na Democracia, pessoas através da politica, têm corrompido o aparelho publico. Este agora não serve o cidadão, mas sim a si próprio.
Existem muitas pessoas em Portugal, com conhecimento, ideias, sem vícios de uma vida faustosa, que podem trabalhar e servir o bem publico, mas como constituem uma ameaça para quem já está instalado e pretende que tudo continue igual, fazem tudo para excluir estas pessoas justas. Assim continuamos como no passado, quem não pertencer a grupos influentes no país, só pode brilhar no exterior. Assim continuamos a ser um país atrasado, velho e ultrapassado. Com saudades de um passado brilhante, que anda mais foi do que uma geração de jovens portugueses, que decidiram mudar o país, com ideias novas, cortando as amarras do passado que nos querem convencer que nunca pode existir um futuro diferente de um passado moribundo.
O maior problema em Portugal é a cultura do seu povo. Está tudo mal, mas nem pensar em mudar o que seja. A culpa dizem ser dos políticos, mas esquecem que são eles que os escolhem e nos organismos publicos, os corruptos e incompetem não são políticos, apesar de usarem como desculpa para sua incompetência os políticos... O mal está nas pessoas... Magistrados, policias, juízes e etc... Que não honram a profissão que têm. E para terminar em comédia, temos senhores influentes em Portugal que comentam a situação do país, e tudo tem o bode de expiatório os políticos... Mas o que não dizem é quantos portugueses eles mesmos exploraram para acumularem grandes fortunas, mudam sedes de empresas para o estrangeiro para não pagarem impostos e patrocinam políticos que lhes fazem a vontade, como por exemplo o Belmiro de Azevedo. Para estes senhores, a crise e a miséria é o melhor negócio, pois usam o desespero das pessoas, para as pôr a trabalhar a troco de salários miseráveis.
A culpa não é da Democracia! A culpa é a ignorância do povo português que não sabe fazer uso da Democracia. Democracia não é só falar mal, mas agir, participar, denunciar, votar com consciência!

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