quinta-feira, 19 de setembro de 2013

Para o PS 14/7/2013


A seguir segue-se parte do meu discurso no plenário PS, ao qual partilho:

Vivemos hoje uma democracia em que o poder politico pertence ao ciclo de uma aristocracia burguesa. O centro de orientação politica de governo é refém das maiorias, numa sociedade em que o centro de desenvolvimento económico é a obtenção de riqueza de forma fria, rápida e barata. Uma cultura com raízes do regime cooperativista de Salazar. E uma cultura secular de governação do Estado Português “A administração publica nas mãos de uma classe que considera o seus interesses individuais serem os interesses do Estado”.
Uma Democracia sem vínculos fortes a princípios éticos e morais, a liberdade facilmente se torna em libertinagem, a igualdade em individualismo. O dinheiro como o fim e não como um meio. O debate político centra-se no controlo de opiniões, o marketing, a imagem, cada vez mais afastado das necessidades reais do cidadão comum, do país real, também quantos políticos profissionais vivem ou convivem diariamente com os maiores flagelos sociais?
 O modelo de desenvolvimento do país está no presente centrado capitalismo regeano, governa contra os interesses do povo, contra uma Constituição, contra os portugueses, um país governado por gestores nomeados por cooperações internacionais regido pelo capitalismo americano, a liquidação de Portugal para capitalizar os mercados financeiros internacionais, é a função do atual governo do país, a “Tirania das finanças”. “Vivemos uma Democracia de tirania, o governo não vem do povo, não é pelo povo, nem para o povo”.
“O PS é o partido que melhor representa Portugal, contudo será o PS a imagem de Portugal ou Portugal a imagem do PS? Se o Socialismo é uma sociedade sem classes, qual é o caminho que tem sido feito pelo nosso partido? Quais metas sociais pretende atingir? Como atingir o Socialismo?”
Chamar o cidadão para participar na política não é este fazer parte de campanhas e técnicas de marketing. A participação do cidadão na política deverá ser no futuro a participação destes nas decisões politicas, que não se limita em ir colocar periodicamente um papel com uma cruz numa urna.
Acredito que na cidade onde nasci e vivi a maior parte da minha vida, manda uma classe de aristocracia do capital. É contra meus princípios como socialista, cristão e cientista, um ser humano enriquecer com a desgraça de outro.

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